Fortaleza, CE, 13 (AFI) – O Fortaleza iniciou uma nova etapa neste sábado ao vencer o Vitória por 2 a 0, na Arena Castelão, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado encerrou uma série de cinco partidas sem vitória e marcou a estreia do técnico Martín Palermo à frente da equipe cearense. A mudança no comando técnico trouxe, ao menos de imediato, sinais de energia renovada e de possibilidade de reação na competição.
Com o triunfo, o Fortaleza chegou a 18 pontos, mas segue dentro da zona de rebaixamento. O Vitória, que permanece com 22, também continua no grupo dos últimos colocados. Ainda que ambos estejam em situação delicada, o desempenho do time cearense oferece perspectiva de recuperação, enquanto o rubro-negro baiano viu escapar a chance de abrir distância para um concorrente direto.
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LEÃO NA FRENTE
O início do jogo foi de maior controle do Vitória, que mostrou articulação ofensiva e criou a primeira grande oportunidade com Kayzer, finalizando para fora. A equipe visitante conseguiu ocupar o campo adversário, forçando o Fortaleza a se reorganizar defensivamente. Palermo, em sua estreia, buscou ajustar as movimentações, e aos poucos os mandantes passaram a equilibrar as ações.
A primeira etapa foi marcada por excesso de faltas, que fragmentou o ritmo e dificultou a fluidez ofensiva. Ainda assim, o Fortaleza encontrou caminhos. Breno Lopes aproveitou a insistência dentro da área e abriu o placar, garantindo ao time a confiança necessária para voltar do intervalo com maior intensidade. O lance simbolizou a mudança de postura de uma equipe que, até então, parecia insegura em suas próprias escolhas.
ALÍVIO!
Na etapa final, o Fortaleza voltou mais agressivo e conseguiu ampliar rapidamente. Bruno Pacheco protagonizou a jogada mais plástica da noite: conduziu a bola desde a lateral, invadiu a área e finalizou com precisão para marcar um belo gol. O lance, seguido de comemoração efusiva, evidenciou a nova disposição competitiva da equipe. A partir daí, os donos da casa controlaram a partida e criaram mais chances, exigindo boas defesas de Lucas Arcanjo.
O Vitória, apesar das substituições promovidas por Thiago Carpini, não conseguiu alterar o cenário. Renzo López acertou a trave em uma das raras oportunidades criadas, e Bareiro perdeu duas chances claras que poderiam recolocar o time no jogo. A falta de eficiência ofensiva se somou a uma postura pouco agressiva no segundo tempo, limitando as possibilidades de reação.
Palermo aproveitou para testar alternativas, como as entradas de Crispim e Marinho, este último quase marcando em chute que passou rente à trave. A vitória, além de aliviar a pressão, serviu como cartão de visitas para o treinador argentino, que mostrou intensidade à beira do gramado e buscou ajustar o equilíbrio entre defesa e ataque.