Fortaleza rebate Textor após inquérito do STJD sobre manipulação
Fortaleza, CE , 06 (AFI) – Neste sábado (6), o Fortaleza emitiu nota oficial defendendo a honra do clube e de seus atletas, anteriormente acusados por manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro, pelo dono da SAF do Botafogo, John Textor. O posicionamento do Leão do Pici veio após a conclusão de inquérito desportivo instaurado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportivo do Futebol (STJD), em relatório que classifica como “imprestáveis” as provas apresentadas, ao órgão, pelo empresário.
“Nossa instituição, centenária e de história honrada no futebol brasileiro e continental, preza por valores morais e éticos desde a sua fundação. Repudiamos processos apresentados sem provas, e lutamos sempre a favor de um futebol justo e competitivo, dentro e fora das quatro linhas”, destacou o clube em trecho da nota oficial emitida.
Entre os documentos que foram apresentados por Textor, ao STJD, um relatório baseado em inteligência artificial denunciava comportamento suspeito de atletas do Fortaleza na derrota para o Palmeiras, em novembro de 2022, pelo Brasileirão. Entre os atletas citados, estavam o zagueiro Benevenuto, o lateral-esquerdo Juninho Capixaba e o lateral-direito Tinga.
Confira a nota na íntegra:
O Fortaleza Esporte Clube comunica que teve acesso ao inquérito desportivo de nr. 121/2024, publicado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportivo do Futebol (STJD). No documento não consta nenhum tipo de acusação ao clube e aos atletas. Na verdade, somos citados como vítimas em três artigos que “ofendem a honra, de forma contrária à ética desportiva, por erro grosseiro ou sentimento pessoal”.
Nossa instituição, centenária e de história honrada no futebol brasileiro e continental, preza por valores morais e éticos desde a sua fundação. Repudiamos processos apresentados sem provas, e lutamos sempre a favor de um futebol justo e competitivo, dentro e fora das quatro linhas.
Confiamos na índole do nosso Capitão Tinga, e demais atletas citados com passagem pelo nosso clube (Juninho Capixaba, Marcelo Benevenuto e Fernando Miguel), que sempre honraram a camisa do Tricolor de Aço. E como o próprio STJD atesta no inquérito instaurado a partir de pedido do Procurador Geral da Justiça Desportiva (Proc. 084/2024 – apenso), a “documentação não oferece efetivamente nada com embasamento e rigor científico”.
O Fortaleza Esporte Clube confia na Lei e, que acusações sem as devidas provas sejam julgadas e que os culpados arquem com suas consequências, incluindo a exposição pública do clube e atletas. Por fim, nos colocamos à disposição da justiça para qualquer tipo de esclarecimento oficial.