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Fortaleza, Maceió e Goiânia apresentam nível crítico de taxa de leitos ocupados | Jovem Pan

LINCON ZARBIETTI/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO UTI de um hospital País vive temor de uma nova onda de Covid-19 com a chegada da variante ômicron

Depois de meses com os índices da pandemia de Covid-19 caindo no Brasil, alguns estão voltando a subir com o espalhamento da variante ômicron. Um exemplo é o da disponibilidade de leitos para os infectados pela doença, que voltaram a crescer em algumas das capitais. O número de novos casos e mortes, por outro lado, tornou-se difícil de contabilizar por causa do apagão de dados gerado por um ataque hacker aos sistemas do Ministério da Saúde no início de dezembro, de forma que os dados ainda não foram completamente recuperados. Goiânia, Fortaleza e Maceió são as capitais que se encontram em nível crítico da taxa de leitos ocupados.

De acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Fortaleza tem 85% dos leitos ocupados, assim como Maceió. Goiânia já está em situação ainda pior, com 97% das vagas para pacientes de Covid-19. Já Palmas (66%), Salvador (62%) e Belo Horizonte (73%) têm taxas na zona de alerta intermediário, quando a situação ainda demanda muita atenção porque pode piorar rapidamente. As outras capitais se encontram fora da zona de alerta: Porto Alegre (57%), Brasília (57%), Vitória (56%), Campo Grande (47%), Curitiba (46%), Porto Velho (44%), Florianópolis (42%), Macapá (40%), Cuiabá (36%), São Paulo (35%), Manaus (34%), Natal (34%), João Pessoa (32%), São Luís (30%), Rio Branco (10%) e Rio de Janeiro (2%). A Fiocruz, porém, ressalta um estranhamento em relação aos dados do Rio de Janeiro, que se mantém estáveis e muito abaixo dos outros Estados. Outro ponto destacado pela Fundação é que as taxas não são comparáveis às do pior momento da pandemia, já que na ocasião haviam mais leitos, em hospitais de campanha e de outras especialidades. Por fim, os pesquisadores notaram uma piora sensível em capitais do Sudeste e do Nordeste, e dizem ser necessário se preparar para evitar o colapso dos sistemas de saúde e recuperar os dados confiáveis o mais rápido possível.

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